Eu tô triste com você...
ou será que é comigo por ter acreditado?
Só sei que a vida me deu uma rasteira
(de novo)
e eu perdi o chão que acreditava ser meu (você).
O que eu sou afinal?
Para você... para mim?
Será que os dois conceitos são assim tão diferentes?
Ou será apenas que deveriam ser?
Você falou sem pensar,
eu sei.
Mas não sei se foi sem sentir...
porque não se fala de verdade sem sentir
tudo aquilo que você me falou essa semana.
Que semana, hein?
Sonhos, aventura, ilusão...
não importa mais.
Tá tudo bem e não está ao mesmo tempo
porque eu nunca vou esquecer suas palavras...
mas talvez daqui a um tempo eu consiga viver com elas.
Alias, por que pensei que fosse verdade
quando você dizia que eu era seu sonho?
Por que acreditei quando você disse todas aquelas coisas lindas?
Quando eu sabia que não podia ser...
que eu sempre fui só normal?
E o que eu faço agora com as minhas decepções?
Com os meus sonhos falidos, com minhas ideias falsas?
Como tiro da cabeça agora, depois de tanto tempo,
todas as coisas que ouvi....e acreditei?
Bom, deixa para lá...
Tá tudo bem... (só que não).
Não se preocupe comigo (estou mal)
Eu sempre sigo em frente (menos agora).
Um dia eu vou acreditar em mim... (como você não acreditou).
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
Reclamações a parte... rs

Isso resume basicamente todo o blog... e a semana! :P Que eu sempre me lembre de ligar o foda-se quando as lágrimas queiram cair.
quinta-feira, 16 de maio de 2013
...e quem eu nunca imaginei... me magoou!

Foi um meio de semana... foi uma viagem inesperada... ao menos para mim.
Foi um dia solitário. Foi a espera assassina por mensagens e toques em um celular calado.
Foram horas olhando para a tela com o coração batendo forte, esperando por alguém que prometeu...mas que não veio...
Foi a incerteza (e ainda é a incerteza dolorida) que atravessou meu coração e por fim a mensagem que eu tanto tinha esperado que me fez sentir uma idiota por ter esperado, por ter sentido, por ter corrido para pegar o celular... por ter feito o que ele não fez.
Foi a raiva que veio, por fim...
Raiva de mim por ter esperado... raiva dele por ter me prometido coisas que ele não pretendia cumprir... raiva dele ter me feito esperar...raiva de ter sido enganada...de novo.
Se está tudo igual? Não... definitivamente não!! Eu achei que ia doer bem menos.. que ia passar mais depressa... que eu ia esquecer e deixar ir, como fiz de outras vezes, mas parece que dessa vez a dor é diferente... é incerteza, raiva e tristeza misturada num mesmo emaranhado venenoso que mata meu coração aos poucos... basta lembrar do assunto...
Se eu ainda o amo? Não!! Agora não! Talvez se um dia eu consiga perdoá-lo por tudo... pelo gelo...pelas mentiras...por me enganar... talvez então eu volte a sentir algo que não dor quando penso nele (amor não é isso... isso é dor, mágoa.. é forte, mas não é amor).
Deve ter sido amor... mas ainda dói... eu sei que é ruim... mas... meu coração sangra.. de novo.
"Por que os homens são tão ogros e as mulheres tão idiotas?" (eu quis postar no face).... mas calei. Não podia dizer nada...
Deve ter sido amor... mas essa dor ainda me mata. Queima o coração, derrete o peito e cai pelo meu rosto em forma de lágrimas... o sulco salgado delas marca minha alma e mais uma vez a dor... ciclo vicioso sem fim!!!
Dor...está tudo bem...só que não está. Sorriso. Mais dor. Está tudo bem....mas dói muito. Deve ter sido amor... mas eu não direi nada.
quarta-feira, 1 de maio de 2013
@nten@ndo!
Ligo meu computador e minha tela me saúda. Minha melhor foto preta e branca sorri para mim do outro lado da tela e eu me reconheço naquele aparelho.
A internet me liberta. Estou solta na rede. Vejo o mundo todo...e o mundo não me vê de volta. Ninguém conhece os defeitos que existem por trás de minhas @´s, ninguém vê meu sorriso forçado quando o mundo me deixa para baixo ou o rubor nas minhas bochechas... aqui eu reino.
Blogs, redes sociais, chats, fóruns... sou só o que quero ser, liberta de uma casca mortal, de uma personalidade pré-constituída, de cobranças sem sentido, da vergonha, do fingimento... liberta de mim mesma.
Em meio a teclas e pensamentos, eu me liberto, deixo minha alma ser o que ela nasceu para ser...plena. Não tenho que desviar os olhos ou fingir que sou mais extrovertida e divertida do que realmente sou, para que? A rede me entende, me aceita... a tela suave do computador jamais julga meu rosto, meus gostos, meu corpo, a comida que como em frente a ele, as escolhas que faço na minha vida... para que vergonha então?
Ato sem consequência, vontade sem limite, possibilidades infinitas me aguardam no meu infinito particular que repousa lívido sob o meu colo. Aqui eu fujo das multidões dos shoppings e compro o que eu quero, converso com meus principais amigos (com quem eu quero a hora que quero), ou mesmo desapareço e não encontro ninguém. Aqui sou livre para ouvir minhas músicas mais tristes, aquelas que calam fundo na minha alma... ou aquelas que me fazem pular, sem que ninguém julgue meu gosto musical, meus sorrisos, minhas lágrimas... aqui eu me entendo... me explico (ninguém entenderia mesmo, o mundo não me olha de volta e isso é maravilhoso), aqui eu me confesso, mas não pago meus pecados...aqui não há pecados a se pagar.
Minha opinião, aquela mesma que eu calo durante o dia, eu a exponho aqui. Tento ser melhor em alguns dias... pior em outros...
Aqui ninguém me ataca, a menos que eu permita, que eu queira.... eu vejo o mundo mas o mundo não vai me ver se eu não quiser que seja assim. Eu fujo, entro e saio, busco respostas a velhas perguntas (ou a novas, quem se importa? Aqui minhas dúvidas não são estúpidas, a internet me aceita completamente), descubro, inovo, crio!!!
Por isso eu amo tanto esse meu mundo... meu teclado, meu notebook, a tela complacente que brilha para o meu olhar cansado de um dia fingido, de um dia calado, de um dia cheio de sapos para engolir... mas aqui eu sou livre... e ninguém manda em mim.. aqui é o meu refúgio... meu esconderijo. Aqui minha personalidade é livre para flutuar... sem chefes, sem pessoas para impressionar, sem pressão... só eu e meu doce infinito particular.
domingo, 24 de março de 2013
O Hobbit

O Hobbit é um filme baseado em um livro que já li e hoje assisti pela segunda vez. Fala só sobre um tipo de pessoa que vive em lugares bonitos e nunca precisaram lutar muito por coisa alguma. Mas repentinamente, elas se veem envolvidas por uma aventura que bate à suas portas sem mais nem menos.
No começo, tudo parece bom e excitante, afinal, a aventura não é apenas para heróis. Qualquer um pode ser um herói... admirado.
Mas no decorrer do filme, como na vida, aparecem diversos desafios que esse tipo de pessoa que falamos no começo, jamais tiveram que superar, que experimentar... e dai, o conforto de uma lareira quentinha faz falta no fim do dia... e você sente falta da boa comida e daquela cama quentinha que você deixou para trás por conta de um objetivo... mas está longe demais para você voltar.
Você poderia chegar lá, mais rápido para o conforto do seu lar conhecido se você voltasse agora... mas se você pensar bem... você parece mais forte do que pensava... você chegou até aqui! E de repente, quando você se recusa a desistir e continua, admira alguém e é fiel ao que você se propôs a fazer, quando você enfrenta desafios junto com os guerreiros de verdade, uma parte de você muda e a coragem passa enfim a fazer parte de seus dias e quer saber? Nesse momento, não é mais a aventura que importa... ou uma lareira e um quarto confortável... não é mais a comida... são as pessoas, são os princípios, a coragem e o desafio de se ver mais um passo a frente. Não é a luta, como imaginamos no começo, que fazem os heróis admiráveis... é quão fiéis eles são aos seus princípios.... mesmo que não fossem no começo, mesmo que fossem covardes, comuns ou ardilosos, no final, sempre que se conta a saga de algum herói, conta-se também como ele foi fiel com seus princípios, com as coisas que descobriu no meio do caminho, que faziam parte de seu objetivo no mundo.
Esse objetivo é que temos que encontrar em nossa jornada. Não basta conquistarmos uma casa confortável, com boa comida e lareira quentinha, temos que sair do nosso porto e encontrar nosso propósito, até porque, em algum lugar, tem Alguém que acredita em nós... até mais do que nós mesmos!
segunda-feira, 11 de março de 2013
Às vezes, vai que a vida é mais fácil do que o que a gente pensa....?

Às vezes, vai que a vida é mais fácil do que a gente andou pensando por ai... vai que as coisas não sejam assim tão definitivas... que a dança do ir e vir das coisas não é assim tão importante... vai que a gente pode relaxar.
Quem sabe se pensarmos bem e tentarmos entender menos as coisas, os detalhes... as frases não ditas, as meias palavras e os sorrisos na hora errada... quem sabe se desistirmos de procurar significados ocultos em olhares diferentes, em brilho nos olhos ou naquela brincadeira que pareceu séria demais, as coisas fiquem mais fáceis?
Porque os significados não vem.... só vem as buscas e cá entre nós, elas são exaustivas...
De repente, se a gente despreocupar e desistir de agradar ao mundo, a gente acabe encontrando dentro de nós mesmos um brilho que agrade, senão a todos, ao menos àqueles que importam... seu brilho se encarrega de encontrar quem quer brilhar contigo...
Quem sabe não pode ser simples assim?? Quem sabe....?
Talvez desapegar do passado e saber desapegar do presente também faça o seu futuro um tiquinho mais leve... te deixe mais a vontade para viver sua própria vida e, no final... talvez não faça falta o que você perdeu por não prestar atenção, mas valha toda a vida que você conseguiu por caminhar e ver a beleza das coisas.
And "KISS: Keep It Simple, Stupied"
quinta-feira, 7 de março de 2013
Felicidade

"Você é feliz?" - me perguntou um Hare Crishna uma vez... sorri e disse que era.... mas a pergunta me perseguiu e me persegue até hoje...
Passamos correndo pela vida e corremos tanto todos os dias que muitas vezes não temos tempo para perceber como é incrível a dádiva de ainda estarmos vivos.
Passei por algum episódio estarrecedor de vida ou morte? Talvez. Não tem como saber. Só sei o que sinto (e nem isso sei descrever direito, então vamos pular essa parte).
Só sei com certeza de que hoje esse pensamento de vida me inundou o dia todo. Um alívio, uma alegria, só por poder respirar... uma coisa tão forte e tão profunda que eu não conseguia nem falar... era um sentimento balançante, oscilando entre medo e felicidade... dor e alívio. Estava viva. Nada mais importava. Nem as coisas que deveriam me importar, que escrevi detalhadamente para fazer em minha agenda... nem os problemas dos outros que eu tinha que tentar resumir em palavras bonitas (que não saíram), afinal, o problema dos outros não me importava naquele instante... eu estava viva... isso importava. Queria respirar todo o ar que eu pudesse, comer tudo o que pudesse e dormir encolhida para o resto do dia (ou me encolher em um abraço).
Queria entrar na minha própria concha e pendurar uma plaquinha na porta: "Não Perturbe".
Mas invés disso eu sorria... eu fazia de conta que algo mais importava nesse dia (nem sei se choveu ou se fez sol!). Tentei seguir o programado na minha agenda ... juro que tentei... mas eram só palavras. Traços redondos em uma folha alinhavada feitos com tinta azul.. nada mais do que tinta sobre o papel...e o papel não era importante.
Tentei pensar no que houve... juro que tentei. Não consegui... me enterrei ainda mais em mim mesma e a vontade de me encolher em minha casca cresceu, então desisti... quando ficar mais normal, mais esquecido, mais arrefecido em minha alma e mente, então eu tento de novo... até lá me dou um descanso. Um descanso do medo.
Se nada aconteceu foi por sorte, proteção divina. Eu sinto isso em meu peito (e na boca do estômago, quando o friozinho incomoda na barriga). Nada aconteceu. E eu não podia reagir a nada. Podia? Nada aconteceu, mas senti o peso de um prédio caindo em minha cabeça.... senti o peso do que poderia ter acontecido.
E quando eu penso no que poderia ter acontecido, novamente olho ao meu redor e estudo os móveis do quarto. Eu estou viva. Eu estou aqui. O mundo gira normalmente, como ele deveria girar e tudo continua igual (só que diferente, entende?), mas eu estou viva e é isso que importa.
quarta-feira, 6 de março de 2013
I walk alone
I was afraid...
so I called you.
I tried to survive
but I found myself
screaming alone
in my scary road...
So I raised my head
swallowed my tears
and started to walk.
It was colder without you
I must admit this...
It was greyer without you,
yeah, indeed...
But I´m walking...
alone again in my road.
Should I try again to scream
so you could pretend to save me?
Should I have screamed before?
I needed you so much!
I needed your hug...
your security...
I needed to feel you in my heart...
and to feel me in your but I don´t...
I don´t and it scares me again.
Sorry, I must walk now...
´cause I am to scared to stand still...
sorry, I have to scape now...
´cause I survived today...
and I had to do it without you!
I´m alive!

Como? Eu não sei!
Juro que não sei.
Talvez seja exagero
talvez seja.
Mas eu senti isso...
claramente eu senti.
Sobrevivi.
Mais ainda...sobrevivi?
O que houve afinal?
Eu não sei....
não sei...
Não sei se seria um problema...
ou se era tudo normal.
Mas eu não senti assim...
tudo normal...
senti ao contrário...
sobrevivi.
Na minha mente, eu sobrevivi.
Menti. Tentei. Estressei. Vivi.
Não sei o que aconteceria,
mas senti como se estivesse
em um lugar realmente apertado...
acuada. Sobrevivi.
O que fazer agora
se ainda não tenho certeza
sobre o que passei (ou não)?
Como evitar
passar novamente por isso?
Não sei (eu grito!)
Ainda não sei, cara...
eu sobrevivi....
ou talvez tenha sobrevivido,
simplesmente não sei!
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
Virando Proprietário do Espírito.

Vi esse post hoje perdido entre milhares de posts que aparecem todos os dias no meu facebook. Nunca comentei algum em específico, mas esse me chamou a atenção.
Quantas vezes nos pegamos a pensar em nossos problemas como opressores da nossa vitória e por mais que façamos (e falemos), não conseguimos enxergar uma lógica, um norte ou um crescimento neles?
E quanto aos degraus que subimos? Eles não importam quando nos sentimos vítimas, oprimidas e acuadas por problemas e medos, reféns dos nossos próprios pensamentos e da forma como enxergamos as coisas.
Então o que fazer para saltar o desânimo e continuar o caminho, andando?
Li uma vez em algum lugar que, como mecanismo de "defesa", nossa mente se foca muito nas coisas que não estão certas, nos problemas. Isso acontece para tentar resolvê-los antes que eles virem algo pior.
Porém..... também temos três divisões em nosso nossa personalidade: ego, superego e id.
Ocorre que o Id, nossa parte inconsciente, é facilmente influenciada pelos estímulos externos e não chega a filtrar qualquer informação, apenas absorvendo-a, sendo nossa parte mais poderosa, mas também a mais "burra", posto que inacessível conscientemente (assim funciona o poder do pensamento positivo).
Agora, me resta uma dúvida: pensar repetidamente em um problema não é interiorizá-lo e cair em um ciclo vicioso de auto-boicotes que o levam repetidas vezes ao mesmo problema?
Será então isso que nos torna "vítimas"? Será esse boicote, esse "mergulho", esse pensamento desenfreado no que ocorreu ao invés da busca da solução?
Penso nisso constantemente, mas essa ideia de ser proprietário do espírito, confesso que me atraiu muito.
Imagino-me em uma posição onde eu não permita que as pessoas me insultem ou magoem (ou não me importem com isso... de a mesma importância a uma reprovação de um chefe ou um motorista no trânsito que daria a um mosquito sobrevoando uma torta, ou seja, a coisa existe, mas não atinge meus sentimentos.)
Não me ressinto do mosquito que quer pousar na torta, da abelha que voa na minha cozinha, então por que eu deveria dar mais atenção ao motorista que me fecha no trânsito? Ao chefe que acordou de mau humor e quer descontar sua raiva em alguém? Por que é injusto?
Eu sei que é injusto e provavelmente a pessoa que fez isso também sabe, mas em que melhoraria meu dia, minha vida ou meu humor me preocupar com isso? Me irritar?
Parece lógico assim!
Se nada aconteceu, para que se preocupar com um problema antes da hora? Algo que PODE VIR a acontecer.....ou não (sejamos francos, muitas vezes não vai acontecer mesmo).
"E se..." e ses não existem... são ficções da sua mente para te preocupar, então para que dar ouvidos a eles e deixar que coisas negativas se instalem no seu Id?
Ser proprietário é decidir o que você quer sentir e o momento em que quer sentir... é controlar seus pensamentos para saber se você quer lembrar de uma determinada pessoa... ou não. Controlar os problemas ao invés de ser vitimizado por eles. Parece tão lógico! Então, por que é tão difícil?

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Viagem ao centro de mim.

A grande viagem que devo seguir agora é uma busca de meu passado... de meus medos e minha redenção. Sei bem de tudo que aconteceu... mas optei por esquecer algumas coisas... guardar memórias boas no topo de minhas gavetas cerebrais... e esconder minhas tristezas na parte debaixo e mais remota, no meu "porão de memórias"... lá guardadas e sombrias, elas me causavam medo (e vergonha)... agora eu as enfrento, eu as busco!
Ainda as temo, mas tudo isso vai mudar quando minha "viagem interna" acabar.
O medo inconsciente que te prende é o mesmo que te deixa ir... basta saber como lutar com ele!
Para lutar com ele, você precisa saber enxergar ele.. ter coragem para ver seus detalhes.
Quando eu era criança, tinha um pesadelo recorrente (toda santa noite). Sonhava que chegava em minha escola e andava até minha sala de aula. Devia ser bem cedo, porque o céu ainda era cinza e eu estava sozinha. Então abria a porta da sala e caia em um enorme buraco. Lá dentro, tinha um "devorador de almas". Ele sugava a alma das pessoas que ali estavam (eu não as conhecia no sonho)... algumas vezes a minha também, momento no qual, eu acordava, aterrorizada como sempre.
Sentia muito muito medo naquela época.. nos sonhos... e na vida real.
Lembro disso.
Muito tempo se passou e fiz questão de jogar pelo menos um punhado de terra por dia em cima dessas memórias... mas agora começo a escavação. A análise da minha vivência e do meu passado que vai me mostrar de onde vem meus "medos irracionais" de hoje e melhorar meu futuro.
Fecho os olhos e durmo... durmo e sonho...
Em meu sonho, um vampiro que suga almas aprisiona a mim e a outras pessoas... eu luto com ele... ele foge. Tenta novamente me aprisionar e um dragão vermelho que salvei no começo do sonho me salva. Acordo.
Não tenho mais medo. Só a sensação de vitória do sonho. Fecho os olhos novamente e penso no sonho que acabo de ter. "Coisa maluca! Um vampiro que suga almas". Rio comigo mesma. Então um flash e um sonho há muito esquecido vem a minha mente... o sonho recorrente de quando eu era criança. Então tudo começa a fazer sentido e sei mais do que nunca que estou no caminho certo para combater meus fantasmas do passado.
Venci? Ainda não. Ele fugiu no sonho, lembre-se. Haverão mais embates entre mim e meus medos. Vou ganhar? Algumas batalhas, certamente, outras vou perder... o que importa é avançar sempre. Um pouco a cada dia. Não se concertam anos em horas...
Tenho uma ideia. Ligo meu computador e vasculho meu blog. Tem que estar em algum lugar. Passado...redenção... lembro de ter escrito algo assim... há muito tempo... palavras perdidas.
Acho finalmente o post e o copio no sistema do teclado. O que fazer com ele agora? Já sei. Atualizo minhas postagens mais uma vez contando as novidades e postando finalmente a frase que encontrei...uma parte a mais que agora faz algum sentido em meu quebra-cabeças..
"Uma vez, em uma meditação, me foi possível fazer uma viagem pelo interior da minha mente....minhas gavetas de recordações, algumas cheias até a boca, outras quase vazias...altas prateleiras de memórias acumuladas em toda minha vida. Via alguns sujeitinhos estranhos e cinzas, como se fossem sombras correrem assustados pelo meio de tais prateleiras, como se me temessem. Quem quer que me acompanhasse (gosto de pensar que era meu inconsciente ou meu anjo da guarda), me disse que esses são meus medos. Olhei atentamente para eles e os achei engraçados...pequenos grundos de sombra, então disse que não me pareciam assim tão assustadores. Meu acompanhante então me disse que a partir do momento que você olha diretamente para eles, não são mesmo, perdem a mágica que os faz poderosos, por isso eu deveria buscar em meu passado minha redenção e em meu presente minha própria vida."
sábado, 9 de fevereiro de 2013
♥♥ Coração ♥♥

Meu coração? Ah, meu coração é enorme! Nele cabem músicas, livros, contos e poesias...cabem amigos, cabem amores, família, passado, presente e futuro. Cabe tanta gente que quando penso que a lotação atingiu o máximo, me surpreendo!!!
Meu coração é o máximo... nele cabe bicho, cabe gente, cabe canções e memórias. Cabe romance, cabe comédia...até um pouquinho de drama de vez em quando.
Às vezes eu choro, me arrependo, odeio e sofro, como qualquer outra pessoa... mas no meu coração também cabe muito perdão, muitas risadas e muita superação. Caiu? Só dar a volta por cima. Hoje não foi um bom dia? Só esperar amanhã. Pois no meu coração, cabe o tempo finito e também o eterno. Curiosidade e vida. Só não cabe rancor, negatividade e inveja, então desses, eu desapego! ;)
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
Tudo que vai volta

Dores e sofrimentos
pequenas gotas de veneno
de você e de mim.
Caem neutras em um copo de mágoas
e nele ficam lívidas, inertes, quase esquecidas
buscando a oportunidade de crescer...
e machucar cada vez mais.
São pequenas brigas,
discussões sem nexo
que se aninham umas às outras
transbordando nossa taça.
São pequenos diabretes
cutucando nossos egos
com seus tridentes,
instigando vinganças loucas
que não levam a lugar algum.
As memórias viram lágrimas
e pingam nas gotas acumuladas
do veneno das nossas palavras duras.
As memórias machucam
e nos fazem distantes...frios...
As lágrimas terminam.
Cansamos de chorar por fim
e as palavras não vieram.
A conversa não nos consolou
e nossos abraços se perderam
no beco escuro das palavras não ditas,
na consciência inundada de nossos silêncios.
As memórias machucam
e nos fazem distantes...frios...
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