terça-feira, 2 de março de 2021
Caminhos
Está na hora de seguir meus caminhos.
De fechar os olhos e sentir a brisa.
Não o vento, o vento é óbvio demais... qualquer um o sente.
Não a paixão, ela também é óbvia, é ardente...
Chegou a hora de fechar os olhos e me guiar pelo meu senso de VIDA.
Não sobreviver, mas viver em si.
Qual será o meu amor? Minhas lições? Meus caminhos.
Um homem muito sábio me disse uma vez: a vida vai se encarregar de fazer você passar pelo mesmo problema de novo e de novo, até você aprender a lidar com ele.
Eu acredito que a vida seja cíclica assim mesmo. Amores, desilusões, novos amores, novas desilusões... até você aprender a lição.
Então, qual a lição que tenho a aprender com a vida?
Está na hora de fechar meus olhos e me perguntar qual lição eu tenho que aprender para seguir em frente.
Quando você faz um trabalho e ele não dá certo, você pode corrigir - se não no mesmo trabalho, no próximo.
Assim também é a vida: se uma escolha não é a certa, você tem que aprender qual seria...só que não fazemos assim.
Seguimos para a próxima, esperando magicamente que seja tudo diferente... mas não é.
Outras tantas vezes, tentamos adivinhar a lição como em um daqueles exercícios de lógica das bancas mais difíceis de concursos e... falhamos. Ah, então o problema é esse!!! Mas não era... no final, sempre nos culpamos: "o problema é que eu não nasci para ser amada". Mas nasceu sim.
Olhando no espelho, não vejo um mísero sinal de porque não teria nascido para ser amada: lealdade, força, sinceridade.
Mas parece que só enxergamos o óbvio... o corpo, a cor dos olhos, o brilho do cabelo, altura...
E a brisa? E o amor? E a suavidade do universo que clama por ser descoberta? Ela não conta? E a vida? Não é a vida, afinal muito mais do que meramente sobreviver? Uma imensidão de suavidades que se misturam na nossa alma... alma... afinal, o que é mais suave do que ela?
Quantas vezes sua alma foi realmente tocada por alguma coisa? Não digo nem alguém, porque nos acostumamos tanto com o óbvio que isso é muito raro, mas um cheiro, uma música, uma...brisa suave da vida.
Às vezes parece mesmo que a vida não tem um sentido... e não tem! Não tem sentido, nós é que damos sentido a ela.
Chegou a hora de seguir meus caminhos, de fechar os olhos e de descobrir o sentido que eu darei à minha vida... nas mixagens de cores, aromas e sentimentos... no suave.
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