
Estou me apaixonando...novamente.
Dessa vez, sinto o medo inconsistente
que a angústia do passado
fez existir em mim.
Estou buscando insistentemente
motivos que me convençam
de que isto não é o melhor para mim.
Como se fosse uma armadilha, me desvencilio...
me distancio de você...
fujo e me escondo na noite escura,
mas sua luz não me persegue, então volto sorrateira
e me sento novamente ao seu lado.
Deveria ser diferente?
Deveria ser menos paixão e mais medo?
Deveria eu acreditar em meus receios,
identificar seus planos e me manter quieta "na minha"?
Deveria eu aceitar a fuga e deixar de acreditar em você?
Como saber a verdade se vejo o mundo
pela lente cor de rosa da paixão agora?
Como esquecer dos machucados que me levaram tão fundo
ao meu próprio poço de angústias e sofrimentos no passado?
Vento, me leve com você,
na liberdade de teus braços que a nada se deixa prender!
Viajantes, me levem pelas estradas harmoniosas por onde passam
pois é mais simples percorrer caminhos solitários
do que dizer "eu te amo".