quinta-feira, 25 de novembro de 2010
A bola!
Quem já parou para observar um cachorro e sua bola?
É como se a coisa mais importante para eles, pelo menos durante a brincadeira, fosse efetivamente a bola. Eles correm por ela, a buscam, até deixam a gente participar da brincadeira de vez enquando jogando a dita cuja para eles, mas no final, tanto ele quanto você sabem que a bola é dele. Quem vai mordê-la, mascá-la e até jogá-la para si mesmo se divertindo e abanando o rabinho é ele, não você.
Já viram aquela típica cena de filme de comédia, onde o namorado da garota joga a bolinha para o cachorrinho da garota buscar e a mesma cai para fora de uma janela, em geral muito alta e assistimos abismados quando o pobre e ingênuo animalzinho pula para fora da janela ignorando completamente seus instintos de sobrevivência para ir buscar a famigerada bolinha enquanto o referido namorado fica mais abismado ainda ao ver que acaba de fazer o bichinho de estimação da amada cometer suicídio?
Sim, isso é um retrato fiel da realidade. Quer dizer, não sei ao certo se os cães realmente pulam de prédios por causa de suas bolas, mas é certo que ignoram, pelo menos até certo ponto seu senso de sobrevivência por elas.
Hoje, estava jogando bola com minha cachorrinha no quintal quando a mesma caiu de um nível do quintal para o outro. O outro nível era aproximadamente cinco vezes mais baixo que a altura da minha cachorrinha, mas ela não exitou e pulou triunfante lá para baixo só para morder a sua bolinha novamente. Sim, é a mesma cachorrinha que há um ou dois meses atrás estava chorando, sem conseguir se levantar da caminha por causa da coluna. Obviamente dei uma bronca nela e disse que não ia mais jogar bola com ela (ela não pareceu se importar muito), jogou a bola perto de minhas mãos, depois no meu colo e quando viu por fim que eu não iria jogar para ela, foi brincar sozinha.
"É só uma bola, Laika, pelo amor de Deus" esbravejei.
Então algo pipocou em minha cabeça, não como um pensamento se espreguiçando e nascendo lentamente mas como um meteoro atirado com força em meu cérebro: quantas vezes não fazemos a mesma coisa que a minha cachorrinha fez por uma "bola"?
Sempre existe em nossas vidas um emprego, um namorado, um (a) amigo(a) pelo qual fazemos mais do que podíamos, mais do que deveríamos, saltamos de lugares altos, não nos importamos em nos machucarmos ou não, entramos em espinheiros, tomamos chuva, ficamos sem almoçar, fazemos horas extras, aceitamos o mau humor da pessoa, choramos, dentre outras coisas, mas afinal, não continua sendo só uma bola? Quero dizer, na situação específica, um emprego, um namorado ou um (a) amigo(a)???
De fato, entender os cachorros não é tão difícil quando paramos para pensar em quantas vezes fazemos exatamente o que eles fazem, mas por "brinquedos" diferentes, por motivações diferentes.
No final do dia, quebramos a cabeça, pés, braços ou corações, mas estamos de certa forma satisfeitos em termos nossas bolas ao nosso lado, porque elas são o que chamamos de felicidade, mas até que ponto isso está certo?
Até que ponto deveríamos praticar o desapego e entender de uma vez por todas que na verdade empregos sãos bons, te dão o seu dinheiro no final do mês e às vezes até algumas satisfações, namorados são bons, te dão amor, te fazem sentir importante e estão sempre por perto para dividir as coisas e amigos são bons pois vão sempre te dar conselhos, te pentelhar e estar ao seu lado para o que der ou vier, mas o que importa nessa matemática toda é o que essas três coisas tem em comum: VOCÊ.
Porque no final das contas, o espírito da bola não existe sem o cachorro. O espírito do amor, do poder, do companheirismo, da importância e da felicidade, também não consegue sobreviver sem você, então, pensando dessa maneira, só por hoje, seja mais egoísta. Pense um pouco mais em você, em suas satisfações, em sua coluna, em sua felicidade e pare de saltar de penhascos por sua bola. Desta forma, talvez a bola que seja realmente importante se canse de esperar e salte penhascos por você.
domingo, 21 de novembro de 2010
A busca pela Verdade!
" O que você faria se você perdesse o amor de sua vida?" (The OC - O mundo ao qual não pertence)
O que você faria se não soubesse quem é o amor de sua vida ou se ele realmente existe, mas se tivesse uma impressão nítida e clara que essa pessoa é na verdade alguém que já apareceu, orbitou e ficou tal qual um fantasma em sua vida até que você resolveu seguir em frente?
O que você faria se de repente, no meio do ato de seguir em frente, olhasse para trás e descobrisse que você não gostaria realmente de perder os fantasmas de seu passado?
O que você faria se o passado que você tanto ama fosse apenas um monte de escombros do que foi seu castelo de sonhos (que nunca foram muito o estilo de "príncipe encantado" de qualquer forma) e que você na verdade, por mais desesperada que se encontre no meio da floresta jamais poderia voltar para lá, pois o castelo que tanto deseja na verdade não existe mais? Você seguiria em frente ainda assim? Voltaria só para ver se não se salvou sequer um alicerce no meio dos escombros ou moraria neles pelas memórias que os pedaços detonados de sonhos lhe trazem?
São tantos caminhos, tantos pedaços de vida não vivida pelas escolhas que fazemos no decorrer de nossa jornada que a dúvida agora me persegue novamente.
Primeiramente, existem almas gêmeas? Será possível que duas pessoas destinadas a ficarem juntas em uma vida simplesmente sejam obrigadas a se separarem pela teimosia de uma delas? Será que tem mais coisas por trás disso ou será que tem bem menos coisas do que eu imagino existirem?
Como posso ter tanta certeza e tantas dúvidas ao mesmo tempo? Como alguém pode me confundir tanto? Queria tanto estar certa, queria tanto não olhar para o passado, não lembrar, não amar, não querer. Como pode, em tantos anos....?!?!
O que você faria se todas as suas certezas fossem mentiras? Como saber se se está realmente no caminho certo, na estrada certa? E pior de tudo, como interpretar aquele olhar, senão da forma que interpretei e como seguir em frente ao se lembrar constantemente daquele olhar e de suas promessas?
Preciso colocar para fora as palavras que vem de minha alma, as dúvidas que corróem meu coração e que minam todos os meus esforços de andar para frente.
Como se eu estivesse presa em um labirinto de sentimentos, vou e volto, ando em círculos e, quando sigo em frente me vem a nítida sensação de estar me distanciando mais e mais do que meu objetivo, do objetivo que Deus tem para mim.
Me sinto assim as vezes com o 2. Adoro a companhia dele, tenho a certeza às vezes de que tudo pode dar certo entre nós (as vezes), mas ainda assim não consigo viver com a possibilidade de perder o 1 para sempre. As fotos, as músicas, as frases... é como se não fosse a coisa certa me distanciar dele agora, como se... (razão) Ah, é sempre assim, o pensamento destrutivo que me segura no meu amontoado de destroços. Como sonhar novos sonhos em cima de destroços? Como construir novos castelos com alguém que não quer novos castelos? Isso não é justo!
Não é justo pensar em uma ilusão, adorar um passado tão complicado que desmoronou sem nunca virar um futuro ou tentar manter em pé castelos de sonhos construidos por uma só pessoa. Não é justo pensar tanto assim quando aparentemente, ele não pensa em mim, nem é justo parar no meio do meu caminho espiritual para esperar por ele, para voltar para ele. Não é justo.
Por outro lado, diz o ditado que, quanto maior o medo, maior a surpresa positiva afinal, o arco-íris só aparece depois da chuva. "No guts, no glory". Acontece entretanto que quanto mais tento me firmar na certeza de estar no caminho certo, quanto mais tento andar para frente e seguir com o que tenho, um terreno limpo onde ainda posso construir castelos, mas minha intuição (ou será o medo mesmo?) me faz olhar para trás e saber que estou perdendo algo... no melhor estilo "open your eyes".
Mas não sou eu que tenho que abrir os olhos, sou? Eu fui quem tentou, quem pediu, quem fez o possível e o impossível, quem reinventou o tempo e virou o mundo de cabeça para baixo. Será que era só uma questão de tempo? Será que estou mesmo me distanciando da saída desse labirinto? Será mesmo que quero sair?
A vida poderia ser tão simples, poderia ser como nos filmes ou nos contos de fadas, onde os enredos e roteiros pré-estipulados fazem algum sentido, mas não...ao invés disso, ela nos coloca caminhos emaranhados, corredores que se modificam conforme sua passagem e portas que levam à destruição ou ao sucesso...escolhas.
Serão mentiras as coisas ditas pelo 2? Aaaaaa... ao menos com o 1 eu tinha certeza de ter sempre a honestidade. Ele não sabia mentir.Nunca me disse que era engenheiro quando na verdade não era, que a avó dele estava doente, quando na verdade era uma reunião anual de família nem tantas outras coisas mais. Sou eu culpada por querer a segurança do que eu já conheço? Por querer aqueles olhos de novo?
"All this feels strange and untrue, but I won´t waste a minute without you
My bones ache and my skin feels cold and I´m getting so tired and so old
The anger swells in my guts and I won´t feel the slices and cuts
I want so much to open your eyes c´ause I need you to look into mine
Tell me that you´ll open your eyes, tell me that you open your eyes...
Get up, get out, get away from these liars c´ause they don´t get your soul or your fire
Take my hand, knot your fingers throug mine and let´s walk from this dark room for the last time
Evry minute from this minute now we can do what we liket anywhere
I want so much to open your eyes ´cause I need you to look into mine
Tell me that you´ll open your eyes, tel me that you´ll open your eyes...."
(Snow Patrol - Open Your Eyes - minha música de resgate!)
O que você faria se não soubesse quem é o amor de sua vida ou se ele realmente existe, mas se tivesse uma impressão nítida e clara que essa pessoa é na verdade alguém que já apareceu, orbitou e ficou tal qual um fantasma em sua vida até que você resolveu seguir em frente?
O que você faria se de repente, no meio do ato de seguir em frente, olhasse para trás e descobrisse que você não gostaria realmente de perder os fantasmas de seu passado?
O que você faria se o passado que você tanto ama fosse apenas um monte de escombros do que foi seu castelo de sonhos (que nunca foram muito o estilo de "príncipe encantado" de qualquer forma) e que você na verdade, por mais desesperada que se encontre no meio da floresta jamais poderia voltar para lá, pois o castelo que tanto deseja na verdade não existe mais? Você seguiria em frente ainda assim? Voltaria só para ver se não se salvou sequer um alicerce no meio dos escombros ou moraria neles pelas memórias que os pedaços detonados de sonhos lhe trazem?
São tantos caminhos, tantos pedaços de vida não vivida pelas escolhas que fazemos no decorrer de nossa jornada que a dúvida agora me persegue novamente.
Primeiramente, existem almas gêmeas? Será possível que duas pessoas destinadas a ficarem juntas em uma vida simplesmente sejam obrigadas a se separarem pela teimosia de uma delas? Será que tem mais coisas por trás disso ou será que tem bem menos coisas do que eu imagino existirem?
Como posso ter tanta certeza e tantas dúvidas ao mesmo tempo? Como alguém pode me confundir tanto? Queria tanto estar certa, queria tanto não olhar para o passado, não lembrar, não amar, não querer. Como pode, em tantos anos....?!?!
O que você faria se todas as suas certezas fossem mentiras? Como saber se se está realmente no caminho certo, na estrada certa? E pior de tudo, como interpretar aquele olhar, senão da forma que interpretei e como seguir em frente ao se lembrar constantemente daquele olhar e de suas promessas?
Preciso colocar para fora as palavras que vem de minha alma, as dúvidas que corróem meu coração e que minam todos os meus esforços de andar para frente.
Como se eu estivesse presa em um labirinto de sentimentos, vou e volto, ando em círculos e, quando sigo em frente me vem a nítida sensação de estar me distanciando mais e mais do que meu objetivo, do objetivo que Deus tem para mim.
Me sinto assim as vezes com o 2. Adoro a companhia dele, tenho a certeza às vezes de que tudo pode dar certo entre nós (as vezes), mas ainda assim não consigo viver com a possibilidade de perder o 1 para sempre. As fotos, as músicas, as frases... é como se não fosse a coisa certa me distanciar dele agora, como se... (razão) Ah, é sempre assim, o pensamento destrutivo que me segura no meu amontoado de destroços. Como sonhar novos sonhos em cima de destroços? Como construir novos castelos com alguém que não quer novos castelos? Isso não é justo!
Não é justo pensar em uma ilusão, adorar um passado tão complicado que desmoronou sem nunca virar um futuro ou tentar manter em pé castelos de sonhos construidos por uma só pessoa. Não é justo pensar tanto assim quando aparentemente, ele não pensa em mim, nem é justo parar no meio do meu caminho espiritual para esperar por ele, para voltar para ele. Não é justo.
Por outro lado, diz o ditado que, quanto maior o medo, maior a surpresa positiva afinal, o arco-íris só aparece depois da chuva. "No guts, no glory". Acontece entretanto que quanto mais tento me firmar na certeza de estar no caminho certo, quanto mais tento andar para frente e seguir com o que tenho, um terreno limpo onde ainda posso construir castelos, mas minha intuição (ou será o medo mesmo?) me faz olhar para trás e saber que estou perdendo algo... no melhor estilo "open your eyes".
Mas não sou eu que tenho que abrir os olhos, sou? Eu fui quem tentou, quem pediu, quem fez o possível e o impossível, quem reinventou o tempo e virou o mundo de cabeça para baixo. Será que era só uma questão de tempo? Será que estou mesmo me distanciando da saída desse labirinto? Será mesmo que quero sair?
A vida poderia ser tão simples, poderia ser como nos filmes ou nos contos de fadas, onde os enredos e roteiros pré-estipulados fazem algum sentido, mas não...ao invés disso, ela nos coloca caminhos emaranhados, corredores que se modificam conforme sua passagem e portas que levam à destruição ou ao sucesso...escolhas.
Serão mentiras as coisas ditas pelo 2? Aaaaaa... ao menos com o 1 eu tinha certeza de ter sempre a honestidade. Ele não sabia mentir.Nunca me disse que era engenheiro quando na verdade não era, que a avó dele estava doente, quando na verdade era uma reunião anual de família nem tantas outras coisas mais. Sou eu culpada por querer a segurança do que eu já conheço? Por querer aqueles olhos de novo?
"All this feels strange and untrue, but I won´t waste a minute without you
My bones ache and my skin feels cold and I´m getting so tired and so old
The anger swells in my guts and I won´t feel the slices and cuts
I want so much to open your eyes c´ause I need you to look into mine
Tell me that you´ll open your eyes, tell me that you open your eyes...
Get up, get out, get away from these liars c´ause they don´t get your soul or your fire
Take my hand, knot your fingers throug mine and let´s walk from this dark room for the last time
Evry minute from this minute now we can do what we liket anywhere
I want so much to open your eyes ´cause I need you to look into mine
Tell me that you´ll open your eyes, tel me that you´ll open your eyes...."
(Snow Patrol - Open Your Eyes - minha música de resgate!)
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
♥Comemoração♥
Toda vitória merece ser comemorada, seja ela grande ou pequena, porque foi parte da sua luta em realizar o que lhe parecia certo.
Assim comemoro a minha vitória de hoje.
Não ganhei simplesmente a audiência ou mesmo a disputa com a outra advogada, que teve que se resignar e perceber que eu, OAB "275" era pelo menos tão boa quanto ela, OAB muito mais antiga que a minha.
Não, isso foi só uma parcela insignificante da minha batalha...e da minha vitória.
Comemoro hoje, ainda que não tenha encontrado uma foto que consiga aparecer nesse post, minha vitória sob meus medos. Minhas pernas tremiam antes de entrar na sala e minhas mãos continuaram tremendo, mesmo depois de entrar, mas eu não me calei. Não abaixei a cabeça nem um segundo sequer (e meu cliente adorou isso, obviamente). Não quer dizer que eu não estava com medo, muito pelo contrário, a batalha mais ferrenha que já travei na vida foi contra mim mesma, uma inimiga forte, que conhece cada um dos meus defeitos e faz questão de usá-los contra mim, mas eu venci.
Assim como toda luta deve ser travada (com respeito e amor ao seu adversário), toda vitória deve ser comemorada, por respeito e amor a si mesmo e hoje comemoro minha vitória com este pequeno post.
"Brindo à casa, brindo à vida, meus amores, minha família..."
Assim comemoro a minha vitória de hoje.
Não ganhei simplesmente a audiência ou mesmo a disputa com a outra advogada, que teve que se resignar e perceber que eu, OAB "275" era pelo menos tão boa quanto ela, OAB muito mais antiga que a minha.
Não, isso foi só uma parcela insignificante da minha batalha...e da minha vitória.
Comemoro hoje, ainda que não tenha encontrado uma foto que consiga aparecer nesse post, minha vitória sob meus medos. Minhas pernas tremiam antes de entrar na sala e minhas mãos continuaram tremendo, mesmo depois de entrar, mas eu não me calei. Não abaixei a cabeça nem um segundo sequer (e meu cliente adorou isso, obviamente). Não quer dizer que eu não estava com medo, muito pelo contrário, a batalha mais ferrenha que já travei na vida foi contra mim mesma, uma inimiga forte, que conhece cada um dos meus defeitos e faz questão de usá-los contra mim, mas eu venci.
Assim como toda luta deve ser travada (com respeito e amor ao seu adversário), toda vitória deve ser comemorada, por respeito e amor a si mesmo e hoje comemoro minha vitória com este pequeno post.
Não estive sozinha. Sei disso... tinha a mão de Deus para me amparar ao me jogar de costas e a presença maravilhosa dos meus anjos de Luz que me deram toda confiança que precisei.
"Brindo à casa, brindo à vida, meus amores, minha família..."
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Meditação - Um encontro de puruficação com meus Anjos de Luz
Hoje, ao acordar, uma sensação estranha me pegou pelo braço e me jogou contra a parede. Era uma sensação de medo, culpa e arrependimento (por ter escurecido meu cabelo, gasto meu pouco dinheirinho com isso e por não estar trabalhando, mas já ter desistido de 2 trabalhos, no mais pq eles não eram bons para mim).
Diante de tal sensação terrível, uma mensagem veio em minha cabeça: "considere esse tempo como férias e suas férias já estão pagas".
Senti uma forte vontade de meditar então. Acendi um insenso, coloquei meu CD preferido de meditação e tudo começou, não como sempre começa, com exercícios de relaxmento, mas da forma mais natural possível. Fechei meus olhos e já comecei a sentir-me conectada com meu anjo da guarda. Fazia perguntas e ele me respondia, então ele me guiou por um novo exercício. "imagine-se voando. Como seria? Você sentiria medo, ficaria com seu corpo duro, com medo de cair ou se soltaria e aproveitaria o momento?" Tentei fazer da segunda forma e me imaginei voando. No começo sentia um pouco de medo, mas então, me joguei de costas no ar e me senti flutuar ao invés de cair. Imaginei essa sensação diversas vezes, cada vez pulando de costas de um lugar mais alto no cômodo que me encontrava em minha imaginação e a sensação era de confiança e conforto total. Foi então que ele me disse "Viu como você pode confiar? É a mão e Deus que lhe segura todas as vezes que você se joga de costas no ar. Ela é leve e confortável, não sufoca ou aperta, simplesmente te ampara quando você se joga e confia nela e vou te contar uma coisa: ele gosta tanto quanto você da sensação de te amparar qdo seus filhos confiam nele desta maneira."
Realmente era uma sensação maravilhosa poder me jogar de costas no ar e ser amparada, como por um puf ou uma núvem, só que infinitamente mais macio.
Então meu anjo continuou a responder minhas perguntas. Me disse que eu não podia ter raiva dos obstáculos em meu caminho, que tinha que agir como um rio. Um rio não tem raiva de um pedra, ele apenas a observa, a envolve e a ultrapassa pois é muito mais versátil que ela, ele se estica em alguns lugares, se encolhe em outros e ultrapassa tranquilamente a pedra que continua parada no mesmo pequeno espaço, são as pedras que fazem o rio crescer.
Quanto a amores e passado, meu anjo me disse que eu deveria deixar ir o "amor preso" e me explicou o que é isso. Amor preso é quando você ama uma pessoa que não te devolve esse mesmo sentimento. Você guarda e represa o que sente em algum canto do seu coração, mas no fundo sabe que nunca vai lhe servir de nada. A energia do amor só vale enquanto está em movimento, ganhando luz e força, se ela pára, ficando represada dentro de você ela só causa dor, angústia e sofrimento. "Você tem que deixar ir todo seu amor preso", me disse o anjo. "Mas como eu faço isso?" perguntei "Como uma bolha, você faz só um pequeno furinho com uma agulha e o deixa escapar aos pouquinhos, dói no começo, mas é libertador. Não quer dizer que no futuro não possa mais existir amor entre você e esta pessoa, apenas que esse amor preso é energia morta, não serve de mais nada."
Então o anjo me sugeriu um último exercício: "agora imagine todo seu corpo brilhando". Imaginei. Vi meu corpo brilhar deitado na cama, onde sabia que estava e depois brilhar no quarto onde eu voava. Vi como era lindo brilhar, em todas as cores, em todas as sintonias, em especial no rosa.
"Esse brilho que você vê, é o amor" me disse o anjo "O amor nos faz brilhar e isso é lindo, por isso brilhe sempre que puder, para todos que você puder amar. O amor é vida e sem ele, a pessoa só faz sobreviver. Uma existência pálida e escura. Brilhe o máximo que puder". Neste momento, visualizei pontos brilhantes lindos ao meu redor enquanto voava. Eram anjos. Anjos de Luz.
Sem mais perguntas e sem mais ouvir a voz do anjo, simplesmente fui tomada por uma vontade louca de me espreguiçar e, sem pensar muito, o fiz. Espreguicei cada pequenina parte do meu corpo e me senti mais viva, mais renovada, mais purificada. Abri os olhos, alheia a tudo e simplesmente voltei da meditação. Tudo tão mais natural do que das demais vezes em que medito que nem sei se realmente não foi idéia dos anjos que eu meditasse agora. Nem sei se não foram realmente eles que me guiaram e se tudo que disseram não é realmente verdade, por isso resolvi escrever tudinho que me lembrei por aqui. Quem sabe assim não acabo lembrando?
A verdade é que ser como um rio e contornar meus obstáculos sem ter raiva deles vai ser um grande desafio para mim, mas se eu puder contar com a mão de Deus para me segurar sempre que eu cair ou pular de costas, provavelmente conseguirei cumprir esse desafio.
E uma coisa prometo de verdade. Amarei. Amarei meus pais, meu namorado, meus amigos, minha vida, minhas cachorrinhas e até a chuva, o sol, os sentimentos. Parece realmente que vivemos mais quando sentimos amor e carinho pelo mundo, quando entendemos as pessoas e seus defeitos. Então aí vai o "meu" recado a todos: **brilhe o quanto puder.**
Diante de tal sensação terrível, uma mensagem veio em minha cabeça: "considere esse tempo como férias e suas férias já estão pagas".
Senti uma forte vontade de meditar então. Acendi um insenso, coloquei meu CD preferido de meditação e tudo começou, não como sempre começa, com exercícios de relaxmento, mas da forma mais natural possível. Fechei meus olhos e já comecei a sentir-me conectada com meu anjo da guarda. Fazia perguntas e ele me respondia, então ele me guiou por um novo exercício. "imagine-se voando. Como seria? Você sentiria medo, ficaria com seu corpo duro, com medo de cair ou se soltaria e aproveitaria o momento?" Tentei fazer da segunda forma e me imaginei voando. No começo sentia um pouco de medo, mas então, me joguei de costas no ar e me senti flutuar ao invés de cair. Imaginei essa sensação diversas vezes, cada vez pulando de costas de um lugar mais alto no cômodo que me encontrava em minha imaginação e a sensação era de confiança e conforto total. Foi então que ele me disse "Viu como você pode confiar? É a mão e Deus que lhe segura todas as vezes que você se joga de costas no ar. Ela é leve e confortável, não sufoca ou aperta, simplesmente te ampara quando você se joga e confia nela e vou te contar uma coisa: ele gosta tanto quanto você da sensação de te amparar qdo seus filhos confiam nele desta maneira."
Realmente era uma sensação maravilhosa poder me jogar de costas no ar e ser amparada, como por um puf ou uma núvem, só que infinitamente mais macio.
Então meu anjo continuou a responder minhas perguntas. Me disse que eu não podia ter raiva dos obstáculos em meu caminho, que tinha que agir como um rio. Um rio não tem raiva de um pedra, ele apenas a observa, a envolve e a ultrapassa pois é muito mais versátil que ela, ele se estica em alguns lugares, se encolhe em outros e ultrapassa tranquilamente a pedra que continua parada no mesmo pequeno espaço, são as pedras que fazem o rio crescer.
Quanto a amores e passado, meu anjo me disse que eu deveria deixar ir o "amor preso" e me explicou o que é isso. Amor preso é quando você ama uma pessoa que não te devolve esse mesmo sentimento. Você guarda e represa o que sente em algum canto do seu coração, mas no fundo sabe que nunca vai lhe servir de nada. A energia do amor só vale enquanto está em movimento, ganhando luz e força, se ela pára, ficando represada dentro de você ela só causa dor, angústia e sofrimento. "Você tem que deixar ir todo seu amor preso", me disse o anjo. "Mas como eu faço isso?" perguntei "Como uma bolha, você faz só um pequeno furinho com uma agulha e o deixa escapar aos pouquinhos, dói no começo, mas é libertador. Não quer dizer que no futuro não possa mais existir amor entre você e esta pessoa, apenas que esse amor preso é energia morta, não serve de mais nada."
Então o anjo me sugeriu um último exercício: "agora imagine todo seu corpo brilhando". Imaginei. Vi meu corpo brilhar deitado na cama, onde sabia que estava e depois brilhar no quarto onde eu voava. Vi como era lindo brilhar, em todas as cores, em todas as sintonias, em especial no rosa.
"Esse brilho que você vê, é o amor" me disse o anjo "O amor nos faz brilhar e isso é lindo, por isso brilhe sempre que puder, para todos que você puder amar. O amor é vida e sem ele, a pessoa só faz sobreviver. Uma existência pálida e escura. Brilhe o máximo que puder". Neste momento, visualizei pontos brilhantes lindos ao meu redor enquanto voava. Eram anjos. Anjos de Luz.
Sem mais perguntas e sem mais ouvir a voz do anjo, simplesmente fui tomada por uma vontade louca de me espreguiçar e, sem pensar muito, o fiz. Espreguicei cada pequenina parte do meu corpo e me senti mais viva, mais renovada, mais purificada. Abri os olhos, alheia a tudo e simplesmente voltei da meditação. Tudo tão mais natural do que das demais vezes em que medito que nem sei se realmente não foi idéia dos anjos que eu meditasse agora. Nem sei se não foram realmente eles que me guiaram e se tudo que disseram não é realmente verdade, por isso resolvi escrever tudinho que me lembrei por aqui. Quem sabe assim não acabo lembrando?
A verdade é que ser como um rio e contornar meus obstáculos sem ter raiva deles vai ser um grande desafio para mim, mas se eu puder contar com a mão de Deus para me segurar sempre que eu cair ou pular de costas, provavelmente conseguirei cumprir esse desafio.
E uma coisa prometo de verdade. Amarei. Amarei meus pais, meu namorado, meus amigos, minha vida, minhas cachorrinhas e até a chuva, o sol, os sentimentos. Parece realmente que vivemos mais quando sentimos amor e carinho pelo mundo, quando entendemos as pessoas e seus defeitos. Então aí vai o "meu" recado a todos: **brilhe o quanto puder.**
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